Um dos maiores problemas que enfrento como designer é que muitas decisões visuais são tomadas sem pensar na marca ou em design.
Do meu ponto de vista, isso estraga a marca. Os esforços da equipe de marketing vão pro espaço. A mensagem se perde e pode ficar confusa para clientes, usuários e prospects.
Não sou do branding, mas, como designer, costumo trabalhar com um sistema visual em mente. Eu mantenho a mesma paleta de cores e uso o mesmo estilo tipográfico (esse é apenas o ponto de partida; eu sei que um sistema visual é muito mais do que isso).
Penso em sistemas porque é mais rápido. Obtenho melhores resultados com uma interface mais coerente para a marca.
Além disso, as pessoas tendem a gostar do que entendem. Trabalhar na marca é a melhor maneira de trabalhar com o que os tomadores de decisão entendem. (Mesmo quando precisam de algum tempo para se acostumarem com um sistema visual.)
O começo é difícil.
Construir o visual da marca leva tempo e muito esforço. Com o passar do tempo, as sementes plantadas crescem. Menos convincimento é necessário, os resultados começam a chegar.
Da minha experiência, isso funciona.
Sei que o design ajuda a Apple a vender iPhones e MacBooks, ajuda o Uber a se manter vivo, mesmo quando (espero que seja enquanto) não é lucrativo. Designers sabem disso. E os designers sabem como produzir / comercializar produtos que as pessoas entendem e gostam de usar.
Mas os tomadores de decisão (geralmente) não são tão visualmente informados.
É para isso que somos contratados. Embora não saibam exatamente o poder do design nos seus negócios, nos contratam baseados em alguma idéia do que os designers podem fazer.
Design é difícil. É caro. Leva tempo, muito convencimento e paciência.
À medida que construímos as ferramentas para uma marca coesa, as coisas ficam mais fáceis. A comunicação fica mais suave. Menos explicação é necessária.
Portanto, se quiser convencer seu chefe sobre um sistema visual de marca, crie um, siga-o, ajuste-o com base no feedback e seja paciente. Uma hora rola.